A USCCB diz que a Lei de Proteção de Mulheres e Meninas nos Esportes é uma "legislação de bom senso que garantiria justiça para atletas femininas", em declaração assinada pelo bispo de Winona-Rochester, Minnesota, Robert Barron, e o bispo de Trenton, Nova Jersey, dom David O'Connell.
O projeto de lei, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados em janeiro, teria impedido que programas esportivos financiados pelo governo federal do país aceitassem estudantes do sexo masculino que se identifiquem como mulheres competindo em programas esportivos femininos.
Os senadores republicanos votaram a favor da proposta e ganharam por 51 votos a 45. Sem apoio de democratas, porém, a proposta não atingiu os três quintos necessários de votos.
“A doutrina da Igreja Católica nos convoca a defender a dignidade igual de homens e mulheres, reconhecendo que Deus nos criou homens e mulheres”, disse a USCCB numa declaração conjunta. “Essa lei garantiria um campo de jogo equilibrado para mulheres e garotas competirem em justiça e segurança com outras mulheres”.
“Uma promoção ideológica da identidade pessoal, separada da realidade biológica, mina a dignidade humana e o papel que o esporte desempenha na verdadeira formação educacional”.
Os bispos Barron e O'Connell, presidentes do Comitê sobre Leigos, Matrimônio, Vida Familiar e Juventude e do Comitê sobre Educação Católica da USCCB, respectivamente, já tinham dado total apoio à proposta em carta enviada em janeiro aos senadores, instando-os a votar a favor do projeto de lei.
“Reafirmamos nosso apoio de longa data a esse ato e encorajamos as atletas estudantes do sexo feminino em todo o país a continuarem se esforçando para defender a justiça e a igualdade nas competições atléticas”, disseram os bispos depois da votação fracassada.