Karol Wojtyla sempre foi praticante de diversas modalidades, como canoagem, montanhismo, natação e o esqui, que chegou a praticar até os 73 anos. Mas se houve um esporte com o qual ele teve uma relação especial ao longo de sua vida, esse foi o futebol.

Stanislaw Rybicki
Nesta foto, João Paulo II é o primeiro da frente, lutando pela bola. Crédito: Stanislaw Rybicki

A foto acima é de 1959, quando Wojtyla, já bispo, visitou a cidade de Jeziorak. A consagração episcopal que recebeu um ano antes não o impediu de jogar uma partida de futebol.

Em sua juventude, jogava partidas organizadas entre judeus e cristãos, reforçando a equipe hebreia quando faltavam jogadores.

De acordo com a revista Goal, seus amigos próximos diziam que ele foi um excelente goleiro, além de um grande líder no vestiário. A publicação lembra que Karol jogou em sua cidade natal, Wadowice, e depois no time da cidade de Cracóvia, o MKS.

Revista Goal
Crédito: Revista Goal

Amor do Santo pelo futebol

Pouco antes de sua morte, em janeiro de 2005, João Paulo II se encontrou com representantes do seu time de coração e recebeu uma camisa branca e vermelha com o seu nome escrito e o número 1 nas costas.

Quando visitou o Brasil, em 1980, recebeu uma camisa do Fluminense, cuja torcida logo adotou a música “A bênção, João de Deus”, composta por Péricles de Barros. Atualmente, São João Paulo II é padroeiro do tricolor carioca, ao lado de Nossa Senhora da Glória.

Em diversas vezes, o Santo Padre enfatizou o futebol, sempre destacando a sua importância para a promoção de valores como a tenacidade, o espírito de sacrifício, o respeito mútuo, a lealdade, a amizade e o trabalho em equipe.

“Em palavras mais simples quero dizer-vos: assim como sois bons jogadores, procurai também ser bons cristãos, sempre fiéis ao Senhor, à sua Igreja, à sua Lei de amor por Ele e pelos irmãos”, completou João Paulo II ao conversar com atletas do Ascoli, também em 1980.

Fonte: ACI Digital / Goal