Quem são alguns desses atletas católicos americanos?

Cole Hocker, Medalhista de Ouro nos 1500 metros do Atletismo Masculino

O mundo do atletismo esperava uma disputa entre dois favoritos na final masculina dos 1500 metros no Stade de France: o confronto aguardado entre Jakob Ingebrigtsen, da Noruega, atual campeão olímpico, e Josh Kerr, da Grã-Bretanha, campeão mundial. A rivalidade intensa entre os dois era o foco das atenções.

Com 150 metros restantes, os dois lideravam a prova quando, de repente, Cole Hocker, dos Estados Unidos, aproveitou uma brecha e ultrapassou ambos nos momentos finais, conquistando o ouro em uma das corridas mais improváveis da história. Seu tempo de 3:27.65 não foi apenas um recorde pessoal, mas também novo recorde olímpico e a sétima melhor marca da história.

Seu colega de equipe, Yared Nuguse, também surpreendeu ao conquistar o bronze. Foi a primeira vez em 112 anos que dois americanos subiram ao pódio em uma final olímpica dos 1500 metros.

“Eu apenas deixei Deus me levar até a linha de chegada”, disse Hocker após a corrida. “Ainda estou processando, mas tive a nítida sensação de que minha vida acabou de mudar.”

A espiritualidade e a atenção plena estão no centro da abordagem de Hocker no esporte. Ele se formou na Cathedral High School, em Indianápolis, Indiana, e faz uma oração antes de cada corrida. Desde criança, escreve suas metas em um diário.

“Sinto que Deus me deu o dom da corrida, e meu dever é dar o meu melhor”, disse Hocker anteriormente. Com apenas 23 anos, é possível que sua fé o leve a defender seu título nos Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles.

Katie Ledecky, Medalhista de Ouro nos 800 e 1500 metros Livres da Natação Feminina

Enquanto Cole Hocker entrou recentemente para a história olímpica, Katie Ledecky já domina os palcos mundiais desde que ganhou o ouro aos 15 anos, em Londres 2012. Em toda essa trajetória impressionante, sua fé católica tem sido seu alicerce.

Depois de conquistar dois ouros, uma prata e um bronze em Paris, Ledecky se tornou a atleta olímpica americana mais condecorada da história, quebrando novamente o recorde olímpico nos 1500 metros livres.

Apesar de suas conquistas extraordinárias, Ledecky permanece humilde e grata, citando a Virgem Maria como fonte de inspiração. “A devoção à Maria é muito bonita. Ela tem um papel sagrado no catolicismo, e sua fé forte e humildade são lições valiosas”, afirmou Ledecky, que reza uma Ave-Maria antes das provas.

Ela também destacou a alegria de poder compartilhar esses momentos com sua família, após a ausência deles nos Jogos de Tóquio por conta da pandemia de Covid-19.

A conexão entre fé e família é ainda mais forte para Ledecky: seu padrinho é o padre jesuíta James Shea, diretor de missão e ministério do Centro Médico da Universidade de Georgetown. Em sua autobiografia, *Just Add Water: My Swimming Life*, ela conta que foi batizada por ele, que também lhe deu a primeira comunhão e que guiou sua fé desde a infância.

Durante a pandemia, assistia às missas presididas por ele online, mantendo sua espiritualidade mesmo sem poder ir à igreja.

Ledecky também recebeu educação católica, tendo estudado na Little Flower School, em Bethesda (Maryland), até o 8º ano, e se formado na Stone Ridge School of the Sacred Heart, na mesma região. Ela ainda se dedica a causas como o Serviço Jesuíta aos Refugiados.

Simone Biles, Medalhista de Ouro no Individual Geral e por Equipes na Ginástica Artística Feminina

Assim como Ledecky, Simone Biles é considerada a maior de todos os tempos em seu esporte. No entanto, seus caminhos foram diferentes até Paris. Em Tóquio 2021, Biles causou comoção ao se retirar das competições alegando problemas com os "twisties", condição que afeta o senso de orientação aérea das ginastas.

Biles priorizou sua saúde mental, tirando dois anos de pausa após os Jogos de Tóquio. Foi duramente criticada por alguns, que a acusaram de desistir e disseram que ela não merecia voltar a representar os EUA.

No entanto, poucos temas são tão católicos quanto a redenção — e foi isso que Biles viveu em Paris, conquistando três ouros e uma prata, consolidando-se como a ginasta olímpica americana mais premiada da história. Sua fé católica foi fundamental em seu retorno triunfal.

“Eu não entendo fisicamente como faço o que faço. É um talento dado por Deus”, declarou Biles.

Esta é uma tradução feita com o auxílio de inteligência artificial.